segunda-feira, 25 de março de 2013

On 02:14 by Rogério Tobias



MARKETING »Ponto de venda

ROGÉRIO TOBIAS
Publicação: 24/03/2013 04:00
O varejo exerce um fascínio enorme nos profissionais de marketing e nos empresários. São muitas as possibilidades de oferecimento de produtos e serviços e diversas opções para atender perfis diferentes de clientes. As possibilidades de escolha também são muitas e isso facilita a seleção do negócio que seja o mais atraente para os investidores e para os clientes. 

As lojas da Apple foram consideradas como das mais admiradas pela revista Fortune. Foi necessário que a empresa fizesse investimentos em lojas físicas, sendo a maior em Boston, para garantir melhor distribuição. Assumiu o treinamento e a responsabilidade pela venda de seus produtos, dando a eles singularidade. Houve um esforço muito grande para projetar os pontos de vendas. A sua maior loja se parece com um cubo de vidro com o logotipo da Apple brilhando. O cubo tem uma escada em espiral, que leva a uma exposição no subsolo. O estabelecimento parece que é iluminado pelo Sol o tempo todo. 

Sempre me refiro às lojas da Apple, porque, apesar de ela atuar com produtos da mais alta tecnologia, continua usando o ponto de venda como uma das estratégias fundamentais de comercialização. 

Milhares e milhares de produtos são comprovadamente mais procurados em pontos de vendas físicos. Isso exige que eles estejam bem alocados dentro de uma lógica de localização que facilite ao cliente a sua localização e manuseio.

Existem vários tipos de varejistas. Vou citar alguns: as lojas de departamento – são varejistas que vendem uma variedade ampla e um sortimento profundo de produtos, serviços aos clientes e organizam seus espaços em departamentos distintos para dispor as mercadorias; as lojas de conveniências proporcionam uma variedade limitada de mercadorias em um local conveniente, com lojas pequenas e rapidez no pagamento. Outros tipos são os clubes atacadistas. As lojas populares com linhas completas, os varejistas de preço muito baixo, os varejistas off-price, lojas de ponto de estoque de fábrica e outros.

Sempre oriento meus clientes a definirem claramente o tipo de varejista que eles querem ser. Eles podem se redefinir quando descobrem que preferem outra forma de atuação no varejo. 

Gosto de ver a criatividade de muitos empresários do varejo. Para proporcionar mais conveniência, uma rede de drogarias americana tem algumas lojas independentes desconectadas do restante do comércio, para oferecer uma “janela” de drive-drup, onde avia as receitas de clientes. Algumas lojas oferecem diversão para crianças como forma de chamar a atenção dos pais. Outras oferecem cupons para todos os clientes que compram, com descontos para as compras seguintes. 

Cada ponto de venda deve ser um ponto de entretenimento. Jamais deve se permitir ser um ponto de repetição, usualidade ou, como se diz usualmente, feijão com arroz. 

Ponto de vendas exige criatividade e deve ser um lugar de atração. É daí que vêm as compras e os resultados positivos.